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Narciso mora ao lado!

Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa, especialmente em relação ao comportamento das pessoas. Sempre que eu vejo gente fazendo coisas, digamos, dignas de desconfiança, eu não descanso enquanto não for fundo na parada. Ultimamente eu tenho me deparado com certas atitudes meio desesperadas em busca de atenção e essa galera força a barra mesmo! Como eu não tenho know-how pra tentar explicar esse tipo de atitude, dei uma pesquisada e achei um texto num site de psicologia que fala tudo bonitinho (mas o nome do autor eu vou ficar devendo, tá?). Saca aí como essa viagem é louca:

"A pessoa com esse distúrbio psicológico tem necessidade de admiração e falta de empatia que começa no início de idade adulta e está presente em uma variedade de situações e ambientes. Para uma pessoa ser diagnosticada com transtorno de personalidade narcisista, deve cumprir cinco ou mais dos seguintes sintomas:

  • Tem um grandioso senso de auto-importância (por exemplo, exagera em suas realizações e talentos, espera ser reconhecido como superior sem realizações proporcionais).
  • Está preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza, amor ou ideal.
  • Acredita que é “especial” e único e só pode ser compreendida por outras pessoas que sejam especiais ou de alto status.
  • Requer excessiva admiração. Precisa e quer ser elogiado (a).
  • Tem um sentido de direito, é despropositado, tem expectativas de tratamento especialmente sempre favorável a si mesmo.
  • É explorador (a), ou seja, se aproveita dos outros para alcançar os seus próprios fins.
  • Apresenta falta de empatia: não está disposto a reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e necessidades dos outros.
  • Frequentemente inveja os outros, mas insinua que os outros é que são invejosos para com ele (a).
  • Mostra-se arrogante, altivo em seus comportamentos ou atitudes.
  • Apresenta grandioso senso de auto-importância. Superestima suas capacidades e habilidades.
Pessoas com desordem de personalidade narcisista podem supor que outros atribuem o mesmo valor aos seus esforços e pode se surpreender quando os elogios que eles esperam e merecem sentir não ocorrem. Muitas vezes, mostram implícitos em seus comportamentos e expressões uma subestimação da capacidade dos outros, desvalorização dos outros, achando todos inferiores a si.

Eles podem refletir sobre sua própria admiração e privilégio e se comparam favoravelmente com pessoas famosas ou pessoas privilegiadas. Os indivíduos com distúrbio de personalidade narcisista acreditam que eles são superiores, especiais, ou os únicos a esperar que os outros os reconheça como tal. Sentem-se perfeitos e superdotados, com qualidades especiais e quem não os entende é por não ter o mesmo nível, padrão ou status.

Indivíduos com personalidade narcisista geralmente exigem admiração excessiva. Sua auto-estima é quase sempre muito frágil. Eles podem estar preocupados com o quão bem eles estão fazendo e como eles são vistos favoravelmente pelos outros. Isto leva muitas vezes a forma de uma necessidade de constante atenção e admiração. Usam charme, fazem drama e tomam atitudes para que estes elogios ocorram e para que sejam destacados perante os demais. Esperam sempre serem satisfeitos e ficam confusos ou furiosos quando isto não acontece"

Pior do que enganar os outros é enganar a si mesmo


Ah, gente, na boa... a gente não pode obrigar os outros a gostar de nós, certo? Marketing pessoal é um negócio massa, mas esse auto-elogio constante e desmedido e essa insistência "por favor, me ame, me curte, não custa nada, pelo amor de Deus, goste de mim, me curte, diz que sim..." leva consigo um desespero óbvio demais! Criar perfis fake nas redes sociais pra se elogiar tá por fora! O auto-elogio é o menosprezo pela inteligência alheia: "Como você não sabe avaliar, avalio por si. E a verdade é esta, sou bom e faço o melhor!". Putz!


♫♪ Eu vou bullying, bullying com tu... eu vou bullying! ♫♪


Algumas pessoas devem achar estranho porque no meu blog eu raramente falo sobre música, sobre eventos que participo e assuntos de trabalho. É que quando eu decidi criar o meu blog eu quis que ele fosse a minha página para assuntos pessoais, ou seja, as bobagens que eu penso e as merdas que eu falo, sem seriedade, para textos irresponsavelmente mal escritos e sem a menor pretensão de impressionar.
 Ah, mas eu demoro tanto pra atualizar! Isso não quer dizer que eu penso pouca besteira e falo pouca merda, poderiam existem inúmeras razões para não atualizar o blog:
1)  Eu estou muito ocupada
2)  Eu não tenho nenhuma merda em mente que mereça um texto
3) Eu tô cheia de idéias, mas morta de preguiça de escrever digitar.
 Acho que vou ficar com a terceira opção. Sim, porque pensamentos idiotas e vontade de falar eu tenho de sobra. Mas nem sempre os meus dedinhos estão disposto a acompanhar meu raciocínio.
  Tá, depois de tanto tempo sem uma atualização decente - ou indecente, resolvi falar a respeito de uma coisa que li na revista Superinteressante, que eu achei superinteressante e super me identifiquei: O que você pode falar, afinal?
Eu não tenho nada contra a galera falar o que pensa, e tal... mas pelo bem de todos e felicidade geral da nação, há certas coisas que a gente poderia passar sem! Como no caso clássico do humorista Rafinha Bastos, que durante o seu show de stand-up comedy soltou a merda pérola: Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra c... Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus.” Ai, gente, ele é um cara inteligente, engraçado, competente no que faz, mas precisa disso? Outro caso famoso é o da estagiária de direito, Mayara Petruso, que recomendou o afogamento de nordestinos. Como diz na revista, “Claro que nem Rafinha está defendendo o estupro nem os afogadores de imigrantes são necessariamente homicidas em potencial”, mas que foi desnecessário, isso foi. E aí vem a tal Amanda Régis chamando os nordestinos de feios e mais um monte de babaca virtual expondo uma caralhada de “preciosas” opiniões acerca do outro e o de repente o pinico tá cheio!
O mundo é livre para “pensar o impensável e dizer o impronunciável. Mas o que acontece quando o impensável agride o próximo gratuitamente?”
 Tem coisa mais “estúpida, viadesca e mequetrefe” (como diz Felipe Neto) que “bullynar” personas, seja ao vivo ou ao virtual? Com certas coisas a gente até se diverte, mas “sair xingando os outros de gordo, aleijado, retardado e baranga estuprada é que não vai ser. Se fosse engraçado, talvez até funcionasse. Mas não. Não é .”

(Todo mundo começa a chorar ao final do top de 5 segundos: 5, 4, 3, 2, 1!)

Eu sou vítima de cyberbullying! Se você sofre violência psicológica e perseguição no mundo virtual, se é ridicularizado perante a sociedade como eu, vamos nos unir e abraçar o Açude Velho em um sinal de amor e amizade. Huahauhauhuah!

 ♫♪ Me desgrace, me odeie... You know that I’m no good! ♫♪

Não vem bullying comigo!